6 em 7 – 06/05/2025

Campo Grande vive um cenário crítico na saúde: 260 pessoas (incluindo 41 crianças) aguardam vaga em hospitais, enquanto os leitos já estão 100% ocupados.

O motivo? Uma onda de doenças respiratórias — como vírus sincicial e influenza A — somada à falta crônica de infraestrutura.

O que está acontecendo?

• A prefeitura afirma que todos os pacientes estão sendo atendidos nas UPAs, mas as unidades estão superlotadas.

• Dados da Secretaria de Saúde mostram 82 mortes por síndromes respiratórias em 2024, sendo 9 crianças e 47 idosos.

• 1.056 casos já foram confirmados este ano — mais da metade em menores de idade.

Plano de Contingência em Ação

Desde abril de 2024, a cidade está em situação de emergência, e agora as UPAs Universitário e Coronel Antonino vão receber pacientes infantis. Enquanto isso, o Pronto Atendimento Infantil (Tiradentes)se tornará referência para casos graves, com equipe especializada 24h.

Vacinação Liberada

A boa notícia? A campanha de vacinação está aberta para todos nas 69 unidades de saúde da capital.

🔍 Fique Atento

Se precisar de atendimento, priorize as UPAspara evitar hospitais já lotados. A situação é séria, mas a rede pública está se reorganizando para dar conta.

Você sabia que cada deputado federal custa aproximadamente R$ 230 mil por mês aos cofres públicos?

Esse valor inclui salário, verba de gabinete e outros benefícios. Agora, a Câmara estuda aumentar o número de parlamentares de 513 para 527 — o que representaria um custo adicional de R$ 39,1 milhões por ano aos cofres públicos. Mas por que isso tá rolando?

🤔 Tá, explica melhor…

O STF deu um prazo até 30 de junho para o Congresso atualizar o número de deputados por estado, baseado no Censo. Se não fizerem, o TSE decide. A solução que tá na mesa? Aumentar de 513 para 527 (sem cortar ninguém).

💡 Só que…

• O STF não pediu aumento, só uma redistribuição.

• Se a Câmara crescer, as Assembleias Estaduais podem ter que aumentar também (sim, efeito dominó).

📊 E o custo? (Spoiler: é alto)

• Salário: R$ 46,3 mil/mês

• Verba de gabinete: R$ 133 mil/mês (pra assessores)

• Cota parlamentar: R$ 45 mil/mês(telefone, passagens, etc.)

• Auxílio-moradia: R$ 4,2 mil/mês (pra quem não é de Brasília)

⏳ E agora?

O relator diz que quer “realocar recursos”pra não pesar no orçamento. Mas cortar salários? Não rola. O projeto deve ser votado ainda esta semana.

👉 Fica a dúvida: Será que a gente realmente precisa de mais deputados? (Ah, isso eu deixo pra você pensar.)

Parece coisa de filme, mas a disputa por robôs que andam, dançam e trabalham como humanos é real – e bilionária. Enquanto EUA e Europa tentam acompanhar, a China está dando um show de tecnologia (e preços baixos).

O robô que viralizou (e não é o Optimus da Tesla)

Imagine um robô de 1,30m fazendo parkour, dançando ou até lutando kung fu. Esse é o G1, da chinesa Unitree. Ele já é estrela em feiras industriais, e o segredo está na agilidade e no custo (US$ 16 mil – barato pra um humanoide). Mas calma: ele ainda não opera sozinho. Precisa de um humano no controle… por enquanto.

Por que a China está na frente?

• Cadeia de produção imbatível + incentivo do governo.

• 60% dos investimentos globais em robôs humanoides vão para a Ásia.

• Enquanto a Tesla testa o Optimus em fábricas, a China já tem centros de treinamento financiados pelo Estado.

E os outros países?

Europa e EUA tentam competir com soluções mais simples – como robôs sem pernas (sim, rodinhas são mais baratas!). A britânica Kinisi, por exemplo, usa peças de scooters elétricas pra baratear o custo. Mas ainda dependem da China para componentes.

Quando teremos um robô em casa?

Ainda vai demorar. Mesmo os otimistas falam em 10 a 15 anos. Afinal, colocar um humanoide num ambiente imprevisível (como sua sala bagunçada) é bem mais difícil do que numa fábrica controlada.

📌 Último dado: A Unitree já vende o G1 para empresas e pesquisadores. Será que daqui a alguns anos ele estará no seu escritório? (Ou na sua cozinha?)

A Câmara de Campo Grande discute um projeto que pode mudar a rotina das escolas municipais. O PL 11.521/25, de autoria do vereador Rafael Tavares, quer instalar câmeras com áudio nas salas de aula — e o debate promete.

Como funcionaria?

• Gravações de professores e alunos durante as aulas, mas com acesso restrito (só com autorização judicial ou da direção).

• Objetivo oficial: aumentar segurança e transparência no ambiente escolar.

E não para por aí: se aprovado, o projeto ainda precisa passar por outras comissões antes de virar lei. Enquanto isso, a pergunta que fica: como equilibrar monitoramento e privacidade?

Você sabia que o Brasil deu um up no ranking global de qualidade de vida? Pois é! O novo relatório da ONU mostrou que saímos da 89ªpara a 84ª posição no IDH (aquele índice que mede saúde, educação e renda). Mas calma… nem tudo são flores.

O que melhorou?
✅ Renda: O brasileiro está ganhando um pouquinho mais.
✅ Saúde: A expectativa de vida voltou a crescer depois do baque da pandemia.

E o porém?
📉 Educação ainda tá no mesmo lugar – tempo de estudo estagnado, abaixo da média dos países desenvolvidos.

No mundo, estamos…
🌍 Melhor que a média global, mas longe do topo (Suíça, Noruega e cia.).
🇦🇷 Na América Latina: Atrás de Chile e Argentina, mas na frente de Venezuela e Paraguai.

Desafio extra:
As desigualdades dentro do Brasil ainda são grandes. Enquanto alguns municípios vivem bem, outros seguem com acesso difícil a serviços básicos.

Último dado pra guardar:
📊 Nosso IDH agora é 0,786 (numa escala que vai até 1). Quase chegando no nível “muito alto”!

Nesta segunda-feira (5), Aparecida Gonçalves, Cida, foi exonerada do cargo de ministra das Mulheres após mais de dois anos à frente da pasta. Em seu lugar, assume Márcia Lopes, assistente social e ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Lula.

O que aconteceu?

• A saída de Cida já era esperada desde janeiro, após um processo por assédio moral (arquivado por falta de provas).

• A troca faz parte de uma reorganização ministerial, mas também reflete tensões internas.

Quem é Cida Gonçalves?
Natural de Campo Grande (MS), ela tem mais de 40 anos de ativismo em defesa dos direitos das mulheres. Sua trajetória começou nos movimentos populares nas décadas de 80 e 90, antes de chegar ao governo federal.

E a nova ministra?
Márcia Lopes é uma nome conhecido no PTe já comandou outra pasta no governo Lula. Agora, assume o desafio de liderar políticas para mulheres em um ministério que acumula demandas urgentes.

Próximos passos:
A posse foi publicada no Diário Oficial, e a transição já está em andamento. O governo afirma que a mudança busca “fortalecer as políticas de gênero”, mas o impacto real só o tempo dirá.