O projeto Rota da Celulose, voltado para a concessão de importantes trechos rodoviários em Mato Grosso do Sul, será submetido a novos ajustes antes de retornar ao mercado. A expectativa do governo estadual é que o leilão, inicialmente previsto para 6 de dezembro deste ano, seja relançado no primeiro trimestre de 2025.
A iniciativa abrange cerca de 870 quilômetros de estradas, incluindo rodovias estaduais e federais de grande relevância logística.
A Rota da Celulose tem como objetivo modernizar e aprimorar a infraestrutura de transporte nas rodovias MS-040, MS-338, MS-395, BR-262 e BR-267.
Entre as melhorias previstas estão duplicações de pistas, construção de acostamentos e terceiras faixas, além de passagens de fauna e áreas de descanso para caminhoneiros. Com um período de concessão de 30 anos, o projeto visa melhorar a segurança viária e a eficiência logística em uma região que tem apresentado acelerado crescimento econômico.
A decisão de adiar o leilão foi motivada por um cenário econômico desafiador, marcado por altas taxas de juros e uma intensa concorrência no setor de concessões rodoviárias. O mercado tem enfrentado uma avalanche de projetos simultâneos, com mais de 5 mil quilômetros de estradas já licitadas em 2024, totalizando investimentos superiores a R$ 130 bilhões.
Agora, o foco do governo é recalibrar a proposta para atrair maior interesse do setor privado. O trabalho envolverá consultas ao mercado e possíveis ajustes técnicos e financeiros. A expectativa é que essas revisões reforcem a atratividade do projeto, garantindo benefícios tanto para investidores quanto para os usuários das rodovias.
A Rota da Celulose, além de ser um dos maiores projetos de infraestrutura do estado, está alinhada à estratégia de consolidar Mato Grosso do Sul como um polo logístico nacional.
Com serviços como guinchos, ambulâncias, inspeção de tráfego e postos de atendimento ao usuário, o projeto promete oferecer soluções que vão além da simples mobilidade, garantindo mais conforto e segurança para quem transita pela região.
A meta agora é assegurar que, em 2025, o projeto retorne ao mercado ainda mais robusto e competitivo.