A Starlink, empresa de satélites do bilionário Elon Musk, terá que esperar mais quatro meses para saber se poderá expandir suas operações no Brasil. Nesta quinta (3), a Anatel adiou a análise que permitiria à companhia operar 7.500 satélites adicionais de baixa órbita no país. O motivo? A agência quer mais dados técnicos antes de dar o sinal verde (ou vermelho).
Os Detalhes:
🛰️ Adiamento unânime: O conselheiro Alexandre Freire, relator do processo, ganhou prazo extra para avaliar impactos regulatórios e de segurança.
📡 O que já está aprovado: Hoje, a Starlink pode operar 4.408 satélites no Brasil até 2027 — mas quer mais que dobrar essa frota.
🌎 Por que importa: Satélites de baixa órbita (como os da Starlink) são cruciais para internet em áreas remotas, mas geram debates sobre espectro eletromagnético e soberania de dados.
Fala, Anatel:
Em nota, a agência destacou que precisa garantir “uso eficiente do espectro, segurança dos dados e compliance com as normas brasileiras”. Tradução: querem evitar um “faroeste espacial”.
Contexto Global:
Enquanto o Brasil debate, a Starlink já enfrenta resistência em outros países — como a França, que suspendeu vendas do serviço por questões ambientais. Será que o adiamento aqui é só burocracia… ou sinal de cautela?