Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) aponta expectativas otimistas entre os empresários locais para o Natal de 2024.
Segundo o levantamento, que entrevistou 103 empresários, 82% acreditam em crescimento de vendas em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto 14% esperam estabilidade no faturamento e apenas 4% preveem uma queda nas vendas.
O resultado reflete o histórico do Natal como a data mais importante do calendário comercial, com potencial de movimentar diversos setores e impulsionar o consumo.
Estimativa do ticket médio
A pesquisa também revelou a expectativa dos empresários em relação ao ticket médio — o valor que os consumidores devem gastar por compra.
Para 51% dos entrevistados, o gasto médio ficará entre R$ 101 e R$ 200. Outros 33% acreditam que os clientes gastarão entre R$ 51 e R$ 100. Já 13% apostam em valores superiores a R$ 200, enquanto apenas 3% estimam compras abaixo de R$ 50.
Essa distribuição indica que a maioria das compras deve ser de itens de baixo e médio custo, o que pode beneficiar segmentos como vestuário, calçados e perfumaria, considerados acessíveis para grande parte dos consumidores.
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Liquidações após o Natal
Além das vendas no período natalino, a estratégia de liquidações pós-Natal também se destaca na pesquisa. Cerca de 79% dos empresários pretendem realizar promoções após o dia 25 de dezembro, com o objetivo de reduzir estoques e atrair consumidores em um momento de menor fluxo comercial.
Apesar da importância dessas ações, 65% dos entrevistados acreditam que o Natal de 2024 seguirá como o principal período de faturamento no ano, superando campanhas de liquidação de fim e início de ano.
Setores com maior destaque
O estudo da ACICG também identificou os segmentos que devem concentrar a maior parte das vendas no período natalino. O setor de vestuário lidera com 42% da preferência dos empresários.
Na sequência aparecem eletrônicos (23%) e brinquedos (15%). Outras categorias, como calçados, perfumaria, joias e serviços, somam 20% das respostas.
Fonte: ACICG
