Dólar cai para R$ 5,75 com alívio nas tarifas de Trump; Ibovespa sobe

Dólar cai 2,71%, cotado a R$ 5,75, após sinais de alívio tarifário dos EUA. Bolsa fecha em leve alta, enquanto Petrobras recua com queda do petróleo.

O mercado financeiro registrou forte movimento na quarta-feira (5), com o dólar fechando em queda de 2,71%, cotado a R$ 5,75. A desvalorização da moeda americana ocorreu após declarações do governo dos Estados Unidos sobre a possibilidade de flexibilizar tarifas de importação.

A Bolsa de Valores brasileira (B3) encerrou o pregão com alta de 0,20%, aos 123.046 pontos, apesar da desvalorização das ações da Petrobras, que recuaram 4,79%, acompanhando a queda do petróleo no mercado internacional.

Movimento global influencia o câmbio

A desvalorização do dólar não foi um fenômeno isolado no Brasil. O índice DXY, que mede a força da moeda americana frente a uma cesta de moedas de economias desenvolvidas, registrou baixa de 1,18% ao longo do dia.

Analistas apontam que o movimento foi impulsionado por declarações do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick.

Em entrevista à Bloomberg TV, ele indicou que o país deve revisar tarifas sobre importações de alguns setores, o que trouxe otimismo ao mercado. Além disso, o presidente Donald Trump anunciou uma suspensão temporária das tarifas sobre montadoras mexicanas e canadenses, aumentando o apetite por risco nos mercados emergentes.

Impactos nos juros e no petróleo

O mercado de juros futuros também refletiu o cenário externo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2027 caiu de 15,035% para 14,765%, enquanto o DI de janeiro de 2031 recuou de 15,155% para 14,850%.

Já o petróleo registrou forte queda. O barril do Brent, referência global, caiu 2,4%, cotado a US$ 69,30, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) recuou 2,86%, para US$ 66,31. O movimento pressionou os papéis da Petrobras, que tiveram um dos piores desempenhos do dia na Bolsa brasileira.

Perspectivas para o mercado

O alívio tarifário anunciado pelos Estados Unidos pode sustentar um movimento de valorização do real nas próximas sessões, caso novas medidas sejam confirmadas. No entanto, analistas alertam que a volatilidade pode continuar, especialmente diante de incertezas políticas e econômicas no cenário global.

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