Empregos no setor agropecuário dobram em dois anos em Campo Grande

Campo Grande vive um momento de forte crescimento no setor agropecuário. Nos últimos dois anos, o saldo de empregos formais no setor mais que dobrou, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Em 2024, até o início de dezembro, foram geradas 568 vagas, contra 216 em 2022. O dado reforça a importância da agropecuária para a economia da capital sul-mato-grossense.

O destaque desse crescimento está na produção florestal, que lidera a geração de empregos. Neste ano, 544 trabalhadores foram contratados formalmente para atuar na área, um reflexo da expansão das florestas plantadas no município.

Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2023, Campo Grande registrou o plantio de 29.911 hectares de eucalipto, número superior aos 21.462 hectares de 2021.

Esse avanço também está associado a investimentos estratégicos, como a operação da fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros da capital. A unidade tem impulsionado a produção florestal, gerando empregos diretos e indiretos, além de estimular outros setores, como comércio e serviços.

O aumento na renda das famílias envolvidas no setor reforça o consumo local, criando um efeito positivo em toda a economia de Campo Grande. A capital se consolida como um importante polo do agronegócio, demonstrando o potencial da produção florestal como um motor de desenvolvimento econômico e social na região.

A tendência é que o setor agropecuário continue a crescer, especialmente com políticas públicas que incentivem práticas sustentáveis e fortaleçam as cadeias produtivas locais.

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