EUA deixam Conselho de Direitos Humanos da ONU e cortam financiamento à UNRWA

EUA deixam Conselho de Direitos Humanos da ONU e cortam financiamento à UNRWA
Imagem: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira (4) um decreto que formaliza a retirada do país do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento também confirma a interrupção do repasse de recursos para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

O anúncio ocorreu durante um evento no Salão Oval da Casa Branca, com a presença do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O governo israelense há anos faz críticas à UNRWA, alegando que a agência tem posições contrárias a Israel.

Histórico da decisão

Os Estados Unidos já haviam deixado o Conselho de Direitos Humanos da ONU durante o primeiro mandato de Trump, entre 2017 e 2021, alegando viés contra Israel.

O país retornou ao órgão em 2022, sob a administração de Joe Biden, cumprindo um mandato de dois anos.

Desde sua posse em janeiro, Trump tem promovido uma revisão na participação dos EUA em organismos internacionais.

Além da saída do Conclave de Direitos Humanos, também determinou a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Acordo Climático de Paris.

Repercussões internacionais

A ONU lamentou a saída dos EUA e reforçou o papel do Conselho na promoção dos direitos humanos.

“O Conselho de Direitos Humanos é um espaço essencial para discussões internacionais sobre justiça e dignidade”, afirmou um porta-voz das Nações Unidas.

A UNRWA declarou que a suspensão dos recursos impactará seus serviços para refugiados palestinos.

“Nosso trabalho é essencial para milhões de pessoas que dependem da assistência humanitária”, afirmou Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência.

Israel também anuncia saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Após a decisão dos EUA, Israel informou que também deixará o Conselho de Direitos Humanos da ONU. O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, afirmou que a decisão foi tomada devido ao que classificou como “parcialidade” do órgão.

Especialistas acompanham os desdobramentos da decisão e o possível impacto nas relações internacionais. O Congresso de Direitos Humanos da ONU continuará suas atividades com os países membros atuais.

Fonte: Reuters

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