Inflação em Campo Grande desacelera em novembro, mas carne não para de subir

A inflação em Campo Grande registrou um aumento de 0,63% em novembro, ligeiramente abaixo dos 0,70% observados em outubro.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado de 2024, a inflação atingiu 4,61%, enquanto o índice dos últimos 12 meses chegou a 5,06%, superando os 4,71% do período anterior.

Pressões no setor alimentício

O segmento de alimentos e bebidas apresentou a maior alta mensal, com variação de 2,63%. As carnes lideraram os aumentos, registrando alta de 11,02%, puxada principalmente pelos cortes de costela (15,83%) e lagarto comum (11,70%).

Hortaliças e verduras também subiram significativamente, com destaque para o aumento nos preços da alface (9,57%) e da mandioca (6,04%). Por outro lado, produtos como banana nanica e cebola registraram quedas expressivas de -15,08% e -6,22%, respectivamente.

Transportes e habitação em foco

O setor de transportes teve uma elevação de 0,36%, impulsionada principalmente pelo aumento de 15,34% nas passagens aéreas e de 2,77% no preço de automóveis novos.

Apesar disso, o transporte por aplicativo apresentou queda de 4,24%. No acumulado do ano, os combustíveis também foram destaque, com etanol e gasolina subindo 16,59% e 8,88%, respectivamente.

Já o grupo de habitação apresentou um recuo de 0,78%, influenciado pela redução de 3,20% na energia elétrica residencial. A mudança para a bandeira tarifária amarela no mês anterior resultou em menor custo para os consumidores, embora itens como detergente e água sanitária tenham apresentado leves aumentos

Desempenho em outros setores

Outros setores apresentaram variações menos expressivas. Saúde e cuidados pessoais tiveram alta de apenas 0,04%, enquanto educação e comunicação registraram quedas de 0,02% e 0,26%, respectivamente.

Por outro lado, despesas pessoais subiram 0,96%, com cigarros e ingressos para eventos culturais entre os itens de maior impacto.

Cenário nacional

A nível nacional, o IPCA de novembro subiu 0,39%, acumulando alta de 4,29% no ano e 4,87% nos últimos 12 meses. A maior alta regional foi registrada em Rio Branco (0,92%), enquanto Porto Alegre teve o menor aumento, de apenas 0,03%.

Esses resultados indicam uma desaceleração em comparação aos meses anteriores, mas destacam pressões inflacionárias significativas em itens essenciais, especialmente no setor alimentício e de transportes. O comportamento dos preços continuará sendo monitorado de perto, especialmente em um cenário de recuperação econômica e ajustes fiscais no país.

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