O KFC Brasil acaba de dar um grande passo com a chegada de um novo sócio. A IMC, atual dona da operação brasileira da marca, firmou uma joint venture com a Kentucky Foods Chile, que agora assume 58,3% da operação por US$ 35 milhões (aproximadamente R$ 200 milhões).
A transação avalia a rede brasileira de KFC Brasil em US$ 60 milhões (cerca de R$ 343 milhões).
Essa parceria promete dar um novo fôlego para a expansão da marca no país, especialmente após alguns desafios enfrentados pela IMC nos últimos anos. Mas o que muda de fato com esse acordo?
O que muda para o KFC Brasil?
A principal novidade é que a Kentucky Foods Chile traz sua expertise para fortalecer a operação do KFC Brasil, que tem atualmente 231 unidades no país.
Em 2019, quando a IMC assumiu a operação, o número era de apenas 50 lojas. O foco da expansão será em lojas de rua, deixando um pouco de lado o modelo de shoppings, e o plano é abrir entre 30 e 40 novas unidades por ano.
Outro ponto importante é que, com a Kentucky Foods Chile como sócia majoritária, a IMC continua com 41,7% da operação, mas sem precisar fazer novos investimentos.
Implicações financeiras e futuro da operação
A IMC usará parte do valor da venda (US$ 35 milhões) para reduzir dívidas e melhorar sua estrutura financeira. O pagamento será feito em duas parcelas: US$ 12,5 milhões à vista e o restante, US$ 22,5 milhões, ao longo de dois anos.
Com essa reestruturação, a IMC poderá focar em outras marcas do seu portfólio, como o Frango Assado, que também promete crescer. O modelo de expansão do Frango Assado será mais focado em conversões de unidades e parcerias com postos de estrada, reduzindo o investimento inicial.
O impacto no KFC Brasil
A parceria com a Kentucky Foods Chile é vista como essencial para destravar o potencial do KFC Brasil, especialmente após a disputa com a Yum! Brands, que foi resolvida no final de 2022.
Agora, com mais recursos e experiência, a expectativa é que a operação brasileira ganhe força e se torne uma das mais importantes da rede KFC na América Latina