Pois é, a Argentina de Milei está mudando as regras do jogo para quem quer entrar (ou já vive) por lá. O governo acaba de anunciar medidas que podem afetar diretamente turistas, estudantes e residentes estrangeiros – incluindo milhares de brasileiros.
O que muda na prática?
-
Saúde paga: Estrangeiros em situação temporária, irregular ou até turistas terão que desembolsar para usar hospitais públicos ou apresentar seguro médico na entrada.
-
Universidade com taxa: As faculdades públicas podem (não é obrigatório) começar a cobrar mensalidade de alunos estrangeiros.
-
Deportação na hora: Quem cometer crimes, mesmo pequenos, será expulso. E condenados no exterior ficam barrados.
Por que a mudança?
O governo alega que o sistema público estava sobrecarregado: em 2024, estrangeiros geraram gastos de 114 bilhões de pesos (R$ 57 mi) na saúde. A justificativa é “proteger os contribuintes argentinos”.
E os brasileiros?
Somos mais de 90 mil no país, muitos estudantes de medicina. Desde 2023, porém, a Argentina deixou de ser “baratinha”: aluguéis em dólar, custo de vida nas alturas e agora essa cobrança extra têm feito gente voltar para o Brasil.