Parece coisa de filme, mas a disputa por robôs que andam, dançam e trabalham como humanos é real – e bilionária. Enquanto EUA e Europa tentam acompanhar, a China está dando um show de tecnologia (e preços baixos).
O robô que viralizou (e não é o Optimus da Tesla)
Imagine um robô de 1,30m fazendo parkour, dançando ou até lutando kung fu. Esse é o G1, da chinesa Unitree. Ele já é estrela em feiras industriais, e o segredo está na agilidade e no custo (US$ 16 mil – barato pra um humanoide). Mas calma: ele ainda não opera sozinho. Precisa de um humano no controle… por enquanto.
Por que a China está na frente?
-
Cadeia de produção imbatível + incentivo do governo.
-
60% dos investimentos globais em robôs humanoides vão para a Ásia.
-
Enquanto a Tesla testa o Optimus em fábricas, a China já tem centros de treinamento financiados pelo Estado.
E os outros países?
Europa e EUA tentam competir com soluções mais simples – como robôs sem pernas (sim, rodinhas são mais baratas!). A britânica Kinisi, por exemplo, usa peças de scooters elétricas pra baratear o custo. Mas ainda dependem da China para componentes.
Quando teremos um robô em casa?
Ainda vai demorar. Mesmo os otimistas falam em 10 a 15 anos. Afinal, colocar um humanoide num ambiente imprevisível (como sua sala bagunçada) é bem mais difícil do que numa fábrica controlada.
📌 Último dado: A Unitree já vende o G1 para empresas e pesquisadores. Será que daqui a alguns anos ele estará no seu escritório? (Ou na sua cozinha?)