Soja e milho em alta! Campo Grande ganha fôlego com novo regime tributário

Produtores de soja e milho de Campo Grande ampliam competitividade com novo regime tributário
Imagem: Reprodução

Produtores de soja e milho de Campo Grande ampliam competitividade com novo regime tributário

Campo Grande consolida sua posição como um dos principais polos do agronegócio no Brasil. Dados da Pesquisa da Agricultura Municipal (PAM) de 2023, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a capital sul-mato-grossense lidera a produção agrícola entre as capitais estaduais, com um valor total estimado em R$ 1,077 bilhão.

O recente decreto que extingue a paridade das exportações de soja e milho em Mato Grosso do Sul deve impulsionar ainda mais esse setor. A medida encerra um regime especial de tributação vigente há duas décadas, atendendo a uma demanda do setor produtivo.

O mecanismo, que tinha como objetivo mitigar perdas de receita para o Estado diante da isenção de ICMS sobre exportações, agora dá lugar a um novo cenário econômico, favorecendo produtores e indústrias locais.

O setor agropecuário de Campo Grande passa por um momento de modernização e expansão, com investimentos crescentes em tecnologia e inovação.

A incorporação de novas técnicas de cultivo e mecanização tem elevado os níveis de produtividade, ampliando a área de plantio e fortalecendo a agroindústria. Esse avanço reflete diretamente nas exportações de soja e milho, produtos essenciais para a economia estadual.

Com o fim do regime especial, a expectativa é de um mercado mais dinâmico e competitivo, alinhado a estados como Paraná e Mato Grosso.

A medida deve estimular a industrialização da produção, com maior aproveitamento de grãos na fabricação de derivados como óleos, farelos e rações. Isso não apenas agrega valor às commodities, mas também diversifica a economia estadual, criando oportunidades de emprego e renda.

Especialistas apontam que, apesar da volatilidade do mercado global, a nova condição tributária abre caminho para maior autonomia e estabilidade ao setor produtivo.

A iniciativa reforça o papel estratégico do agronegócio sul-mato-grossense, que deve se consolidar ainda mais como um dos pilares econômicos da região Centro-Oeste.

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